26 novembro, 2008

Eu Preciso Mudar ...










Quantas vezes você já disse essa frase? E por que você não consegue fazer o que quer? Uma das coisas que influenciam nossas atitudes diárias é o nosso sistema de crença. A crença é um sistema de pensamentos que forma a base que vemos e experimentamos na vida. Assim nossos pensamentos determinam como percebemos nosso mundo. Formam, então, as nossas fronteiras.
Thomas Gordon dá em seu livro um exemplo bastante interessante para entendermos nossas crenças.

Em fotografia, você deve saber que pode colocar filtros sobre as lentes da câmara para modificar aquilo que ela registra no filme. Existem filtros para tornar o céu mais escuro, para esmaecer o foco, dar um efeito cintilante às luzes e muito outros. Quando as lentes das câmaras estão com filtro, ela vê uma nova “realidade”. E você pode mudar a “realidade” que a câmera vê trocando o filtro.

Nossas crenças trabalham da mesma maneira. São invisíveis e existem abaixo do nosso nível de consciência. Desta forma raramente são reconhecidos, examinados ou mesmo entendidos. Assim como o vidro de um aquário forma as fronteiras invisíveis do universo dos peixes. A maioria das pessoas poucas vezes examina as crenças que influenciam suas vidas e, por conseguinte, vivem no ambiente restrito do aquário.

Nossas crenças definem, limitam e influenciam nosso comportamento. Elas formam o que pensamos e o que não dizemos. Nossas crenças influenciam nossa vida como o trilho influencia o comportamento do trem. A maioria das pessoas acredita que controlam suas vidas, mas este controle é tão limitado quanto o controle que o maquinista tem sobre o trem. Na realidade, a única influência que o maquinista tem é sobre a velocidade. Ele pode diminuir ou aumentar a sua velocidade. Da mesma forma que os trilhos determinam a direção do trem. Nossas crenças configuram a direção de nossas vidas.

Além disso, caso suas crenças permaneçam as mesmas, seu futuro é perfeitamente previsível. Como o trem nos trilhos sempre seguindo a mesma rota para o mesmo destino, sem uma modificação de suas crenças seu futuro será simplesmente uma extensão de seu passado.

Assim, ouse e mude.

Comece por mudar pequenas coisas, como o caminho de volta para casa, a cor dos cabelos, a posição dos móveis. Aos poucos você vai se sentindo mais seguro e pronto
para mudanças maiores.
Afinal, além da barreira do desconhecido, pode haver uma linda paisagem a ser desfrutada. Ser autor da própria história, requer coragem e ação.

O que você não merece, é deixar que a mesmice o cristalize como se fosse um fóssil ambulante e que você perca a chance de ser artífice do seu destino e de ser feliz.

Ana Celina A. R. de Azevedo

25 novembro, 2008

O papel do professor na gestão escolar

ttp://www.youtube.com/watch?v=jcUcMrQFMDQ

Formação de Gestores

Colegas, vai aí um vídeo muito bom para ser trabalhado na escola, com seu grupo.
Além de bem feito e interessante, dá margem para troca de idéias, muita reflexão troca de idéias e aprendizagem. Vejam e deixem seus cometários ok??
Um abraço, Ana Celina



http://www.youtube.com/watch?v=mxU8vrlHPgM

24 novembro, 2008

Auto Estima

Querid(as)os
Vai aqui um pouco mais do assunto tratado no último encontro de Capacitação, para agregar valor a esse tema tão importante, que é a auto estima. Espero que gostem !
Um abraço, Ana Celina

Caro(a) gestor

Relações, algumas vezes, viram um drama. Ainda mais você, gestor(a) de instituição escolar, que precisa ter muita habilidade na hora de tratar com seus colaboradores ou intervir na relação entre eles.
Hoje, a professora Marisa Crivelaro da Silva – Mestre em Educação – contribui um pouquinho sobre esse tema para todos nós.
O valor da auto-estima na vida do Ser Humano
Auto-estima não é um estado de espírito, é um processo de estruturação da personalidade, que começa desde a primeira infância e se fundamenta nas crenças que vamos desenvolvendo sobre nossas potencialidades. Essas crenças são resultado do jeito como somos tratados pelos outros, das informações que vamos ouvindo sobre nosso desempenho na vida. Isso vai formando um autoconceito, que tem implicações diretas sobre a estima própria de cada ser humano.
Para melhorar o nível de nossa auto-estima é preciso investir muito em exercícios de autoconhecimento para podermos controlar nossos impulsos e desenvolver resistência frente às inevitáveis frustrações que teremos de enfrentar na vida. A cada etapa vencida com sucesso, vai se fortalecendo em nós o senso de valor próprio, vamos construindo um autoconceito positivo que nos faz acreditar que somos capazes de superar, criar, produzir, ser útil, construir relacionamentos estáveis e construtivos.
A partir do trabalho com o autoconhecimento, é possível conquistar um nível de equilíbrio saudável em relação às emoções e sentimentos que regulam nossa auto-estima. A pessoa precisa aprender a tomar consciência da forma como age e reage diante das circunstâncias que se lhe apresentam na vida. Dessa forma, vai desenvolvendo habilidades no sentido de exercitar o controle das próprias emoções, não se tornando escravo delas, mas, ao contrário, assumindo o comando dos próprios sentimentos e reações. Essa atitude de autocontrole exige um exercício permanente de perseverança, resistência e disciplina pessoal, que são resultado de uma vontade firme, forte, determinada.
Uma vida em plenitude, segundo POWELL (2001), deve sustentar-se nas relações intra e interpessoais que estabelecemos em nossa convivência diária e na nossa maneira de como vemos e interpretamos a realidade; daí emerge a atitude de pessimismo ou otimismo, desânimo ou entusiasmo que as pessoas assumem e revelam através de suas posturas. Segundo o autor, é essa visão que controla nosso nível de maior ou menor estima por nós mesmos; é essa visão que define a nossa qualidade de vida. Tem pessoas que conseguem sempre tirar lições positivas das piores situações que vivenciam. Isso tem a ver com esse padrão de referência que é a forma como interpretamos essas situações e circunstâncias.
Para nós, educadores, que trabalhamos com a educação do ser humano, o trabalho de desenvolvimento pessoal, de busca de uma auto-estima saudável e de um nível elevado de motivação, é condição sine qua non para que nosso desempenho, junto aos alunos, obtenha o sucesso que a sociedade espera de nós. Champagnat sempre alertou para o fato de que a vida inteira dos jovens depende da educação que recebem. E para educar bem, precisamos de professores motivados, com uma auto-estima bem desenvolvida e fortalecida permanentemente.
Portanto, confiemos na nossa força interior, procuremos desenvolver uma auto-estima saudável, pois ela influenciará nosso comportamento, nossas atitudes e, seguramente, será determinante na conquista do nosso sucesso pessoal e profissional.
Gostou do texto? Bom, gestor(a), não esqueça de trabalhar o autoconhecimento em você e em seus colaboradores

21 novembro, 2008

COMO UM LÍDER TOMA DECISÕES

Maurício Góis


Na gestão educacional é preciso tomar decisões a cada minuto, senão você não é um comandante e sim um mandante. Entenda: uma decisão não é uma escolha entre o certo versus o errado, mas uma escolha entre uma ou mais alternativas apontadas entre duas (talvez mais) linhas de ação. Entre o certo e o errado você não precisa de decisões e sim de valores – esses você tem ou não.O gestor campeão é aquele que define o problema pelas causas e não pelos sintomas. É o que coleta informações antes de emitir opiniões. É o que jamais diz: “Esta solução não me interessa”, mas o que pergunta: “Entretanto, por que mesmo esta solução não me interessa?” O gestor campeão em tomada de decisão (TD) sabe que um problema bem definido já está 50% resolvido, como dizia Dewey. Portanto, é bem provável que ao definir um problema, pela própria construção da definição, você já encontre a solução. Uma das melhores maneiras para você tomar decisões em sua instituição de ensino é seguir o método da Casa Branca na época de Kennedy:- Reúna seu pessoal e veja se todos concordam quanto aos fatos. Versões cada um pode ter a sua, mas os fatos precisam ser aceitos por todos. - Depois, é necessário que todos concordem quanto aos objetivos da política global da organização, caso contrário, não há decisão e sim confusão. - A seguir, defina e disseque o problema por todos os ângulos e todas as soluções possíveis. Todas as variações e diferenças são levantadas e processadas para depois ser feita uma relação de todas as conseqüências que poderão surgir no decorrer de cada solução. Inicialmente, uma alternativa é escolhida, comunicada e entram em ação as medidas de execução. Mas, se você achou complicada a metodologia da Casa Branca, que tal as eternas regras cartesianas? - Veja se o problema proposto é real e se não existem aspectos polêmicos ou duvidosos. - Divida o problema no maior número possível de partes e dê uma solução para cada parte/etapa. - Coloque em ordem as etapas e observe se a solução de uma parte não resolve a da outra. - Por fim, dê às soluções parciais uma tal harmonia de integração que permita ver entre elas a solução final do todo.
Mesmo assim está complicado para você? Bem, então lhe sobra a opção de coletar alternativas através do velho brainstorming, de Alex Osborn, como solução de problemas da primeira fase, isto é: busque, inicialmente, não a melhor idéia ou a idéia-qualidade, mas quantidade de idéias. Os nossos geniais caipiras chamam o brainstorming de “toró de parpite”. Esse termo quer dizer: hora de criar, criar; hora de julgar, julgar. Em TD seria: hora de coletar, coletar, hora de decidir, decidir. Não se pode criar e julgar ao mesmo tempo. Embora possamos coletar e decidir instantaneamente, é bom não esperar falha zero. Quer decidir melhor ainda? Então, ouça quem está por fora do problema, mas por fora mesmo, e não se assuste se a solução for ridícula de tão fácil. É sempre assim: quando se resolve um problema ele passa a ser tão óbvio! A solução foi encontrada? Guarde sempre uma alternativa de reserva. Não acredite muito em um meio de resolver apenas. E jamais deixe de analisar as implicações presentes e futuras, internas e externas da decisão. Por fim: você é um líder que pensa em motivação de equipes, delegação de poderes, administração do tempo, avaliação de desempenho, comunicação, liderança e relações humanas? Parabéns! Porém, sem tomada de decisões acertadas, todas as ferramentas da gestão são nada. Gerir para gerar e decidir para triunfar – é o lema dos gestores campeões.



Maurício Góis é palestrante nas áreas de motivação e alta performance. Para contatá-lo ligue (19) 3865-1597 E-mail: contato@mauriciogois.com.brVisite site: www.mauriciogois.com.br

18 novembro, 2008

Gestão e Liderança

Amigas, muito temos falado sobre da força que um verdadeiro líder possui, ao conduzir sua equipe à conquista de suas metas.
Temos aqui, a fala de um especialista, que certamente irá agregar valor ao conhecimento sobre gestão, que temos procurado assimilar.
Espero que gostem! Uma abraço, Ana Celina







Seja um Espelho para sua Equipe

Oscar Schmidt


Muito se tem falado sobre liderança nas organizações do século 21. Há vários tipos de liderança no cenário corporativo, na política e no mundo. Mas o verdadeiro líder é aquele que possui habilidade de lidar com as pessoas com prazer, respeito e amor. Com o avanço da globalização, todos os líderes precisam aprender o verdadeiro sentido de “servir”, a fim de desempenhar seu papel com sucesso, pois as profundas mudanças no cenário global (tecnológicas, demográficas, governamentais e econômicas) tornaram obsoleta a figura daquele chefe arrogante, o “sabe-tudo”. Por outro lado, novos elementos estão cada vez mais ocupando posição de destaque para o sucesso das organizações: colaboradores, fornecedores, equipe de trabalho e o líder. Com o crescimento das empresas no cenário global, o líder de hoje tem que enfrentar as crises com muita determinação e persistência; é preciso arregaçar as mangas e fazer valer seu potencial de trabalho em equipe. Nestes tempos, não há lugar para desânimo, mas sim para pessoas motivadas e com uma visão mais holística do mercado e proativas.O verdadeiro líder está a serviço dos resultados da sua equipe e funciona para ela como um espelho. Por isso, ele deverá dar bons exemplos porque os liderados serão seu próprio reflexo. Espera-se de um líder princípios elementares como ética, humildade, empatia, coragem, persistência, integridade. Princípios que muitas vezes parecem perdidos. O país vive hoje uma das piores crises políticas de que se tem notícia. Não cabe aqui altercar este assunto. O que importa para nós, administradores, é saber que todas as crises devem ser encaradas sem medo. Podemos fazer algo melhor para o nosso país, agindo e participando de uma discussão sociopolítica; contribuindo com a sociedade.Tenho várias histórias de líderes; se fosse citá-las, levaria um bom tempo. Desde meu ingresso na faculdade de Administração, venho estudando os estilos de liderança, porque acredito no verdadeiro espírito de um líder e na sua capacidade de fazer e de realizar. Um bom exemplo a ser citado é estilo do líder-servidor, que estimula as pessoas a perseverarem em seus sonhos, que sabe ouvir, é leal e transparente, acredita no valor humano, estuda constantemente fórmulas para agregar valor à sua organização, ao seu grupo e a todos que buscam colaborar. Uma qualidade de um líder servidor é a sensibilidade e a capacidade de trabalhar em equipe. O líder motivado sempre tem objetivos claros e definidos para alcançar seus objetivos e metas dentro e fora da organização. O líder de sucesso deve possuir a capacidade de colocar-se no lugar dos outros (empatia), saber trabalhar com gente em situação complexa e não apenas administrar recursos, atribuição básica dos gerentes operacionais.É positivo que um líder tenha bom humor. Ninguém é infalível; portanto, para sobreviver nestes tempos difíceis, é bom saber rir de si mesmo e das situações difíceis. O bom humor é a melhor arma para evitar que sua equipe enlouqueça neste mercado tão competitivo e estressante.Nunca é tarde para fazer algumas coisas. O dia tem 24 horas para todos. As oportunidades estão espalhadas pelos quatro cantos, basta ficar atento e antenado com o mercado. Estude, cante, grite, fale, se emocione, chore, deixe a criança que existe em você viver sem medo de ser feliz e seja um verdadeiro Líder-Servidor.

12 novembro, 2008

PARABÉNS GESTOR

Por você

Já estamos praticamente na metade de novembro. O ano voou! Isso também quer dizer que renovaram-se ciclos; estudantes mudaram de séries, professores obtiveram mais um ano de experiência e você, diretor, marcou na sua escola mais um ano de administração.

Fui buscar no dicionário Aurélio o significado desta palavra, administração. Um deles é o seguinte: “Conjunto de princípios, normas e funções que têm por fim ordenar a estrutura e funcionamento de uma organização.” Ou seja, trabalho árduo.

Você é responsável não só por seu trabalho, mas pelo de várias pessoas ao seu redor. Além disso, como os professores que estão lhe ajudando na tarefa de manter uma instituição de ensino em ação, você é igualmente responsável pelos estudantes – e não são os 40, 80 aos quais ministra aulas; são os 500, mil que estão matriculados em sua escola.

É, não é fácil... Fora professores e alunos, é necessário estar atento aos colaboradores (merendeiras, porteiro, zeladores, estagiários, bibliotecários, etc.). E mais: às carteiras, pintura das paredes, lixo, qualidade da quadra, rede de vôlei, bolas, giz e quadro-negro, avisos nos murais, merenda, banheiro, estacionamento dos professores, entrada/visitação da escola.

Como diz Rubem Alves, “A questão não é gerenciar o educador. É necessário acordá-lo. E, para acordá-lo, uma experiência de amor é necessária. [...] O acordar mágico do educador tem, então, que passar por um ato de regeneração do nosso discurso, o que sem dúvida exige fé e coragem: coragem para dizer em aberto os sonhos que nos fazem tremer.”
(O melhor de Rubem Alves, Editora Nossa Cultura, 2008).

E você, gestor, tem feito isso com graça, carinho, cuidado, atenção. Seus professores continuam apaixonados pela educação também por sua causa, por você continuar acreditando ser possível realizar sonhos; por você estar sempre ao lado, dando apoio e lutando junto nesta batalha diária; por você saber da importância de cada um dentro da sua escola, assim como fora, com a participação da comunidade; por você ir além, buscar melhorar, ajudar, reestruturar; por você não deixá-los sozinhos e estar ali, presente todos os dias, em meio às dificuldades e alegrias. Por você...

E é por você que eu escrevo este Jornal Virtual. Por hoje ser o seu dia: dia do diretor de escola.

Meus parabéns e gratidão, ANA CELINA

09 novembro, 2008

Ama teu ofício...

Lendo um livro sobre educação me deparei com um pensamento que resume tudo o que sinto em relação `a escolha profissional e repasso aqui para vocês, AC

Se queres ser feliz por uma hora, dorme;
se queres ser feliz por um dia, vai pescar;
se queres ser feliz por um mês, casa;
se queres ser feliz a vida toda, AMA O TEU OFÍCIO.
Hans Küng

A FALA DAS COLEGAS

Ser professor é saber ouvir acima de tudo. Venho observando que muitos professores se preocupam com a transmissão do conteúdo predeterminado no início do semestre. Iniciam suas aulas atentos ao relógio que indicará, dentro de alguns minutos, o final do tempo de aula. Ufa! Mais um dia passou.
Ser professor não é isso. Temos que ter um planejamento, sim, é importante para seguirmos uma meta, mas o educador tem que ter um planejamento flexível e "sentir" sua turma dia a dia. Por várias vezes, perco, ou melhor, destino alguns minutos das minhas aulas para ouvir meus alunos. Alunos que não são do ensino fundamental e, sim, do nível superior. Pessoas que julgamos, devido à idade, serem mais adultas, independentes e, por isso, não gostarem deste tratamento mais individualizado. Engana-se quem pensa assim. Muito me surpreendi ao longo dos anos. Tudo o que eles querem é que alguém os escute, independente da idade. Esse mundo globalizado aliena a necessidade de se trabalhar cada vez mais, trouxe consigo a falta de tempo que não nos permite dedicar algum minutos que sejam com nossos filhos. Tente você perguntar em sala de aula: como foi seu dia? Certamente, não conseguirá finalizar no mesmo dia. Será um debate para semana inteira.

Mônica Miranda

08 novembro, 2008

"Dificuldades e obstáculos são fontes valiosas de saúde e força para qualquer sociedade. " ( Albert Einstein )

Na vida pessoal, assim como na vida profissional, o gestor encontra inúmeras pedras no decorrer do caminho. Costuma-se encontrar uma pedreira em meio à caminhada, mas, terá que agir com muita inteligência, muito equilíbrio emocional e muita paciência, para conseguir fazer com que tais pedras, sirvam de degraus para sua subida. Transpor obstáculos exige, além de maturidade profissional, muita sabedoria.
O gestor deverá fazer de cada obstáculo, um desafio a ser perseguido, e fazer de cada barreira a ser vencida, uma oportunidade, assim, terá maior probabilidade de alcançar sucesso profissional e permanecer no mercado.
Os obstáculos, bem como os desafios, funcionam como um tempero na vida de qualquer gestor, pois, são eles, um dos responsáveis pela motivação do mesmo.
Reconhecer limites, não fazendo destes, limitações, é de suma importância, pois, a partir deste reconhecimento, vem o crescimento.
Fazer uma auto-análise torna-se imprescindível para que o gestor melhore não apenas como profissional, mas principalmente como pessoa. Reconhecer erros, analisá-los, e transformá-los em acertos, é um trabalho formidável, que exige além de muita maturidade profissional, muita sabedoria, é o que deve todo administrador procurar aprender, e fazer.
O gestor deve reconhecer que grandes desafios contribuem para seu crescimento e que períodos de crise passam. Não se podem esquecer que por isso são chamados de períodos.
As tribulações, que porventura surgem, no decorrer da caminhada , dentro de qualquer organização, contribuem e muito no que tange ao crescimento pessoal, pois, ensina ao mesmo a vencer as próprias limitações e a continuar vivendo com determinação e coragem, melhorando muito enquanto pessoa e enquanto profissional.
Equilíbrio emocional se tornou palavra de ordem e manter-se neste estado, em momentos de conflito e tensão, constitui um dos quesitos indispensáveis para o gestor do século XXI.
Ter maturidade profissional para enfrentar críticas, mesmo sabendo que injustas, mas, enfrentá-las de cabeça erguida, consiste em outro quesito imprescindível que deve ter o administrador.
Um quesito importantíssimo em um gestor chama-se humildade. Ter coragem e humildade para reconhecer seus erros, capacidade para pedir perdão, capacidade para reconhecer o valor do outro, constituem preciosidades em um administrador.
O gestor não é obrigado a morrer de amores por seus colaboradores, mas, deve respeitá-los, preocupando-se sempre, em não só trabalhar em prol de um bom convívio, mas, ser capaz de proporcionar um ambiente de trabalho harmonioso e transparente, onde exista de fato a valorização de todos os integrantes do processo, propiciando assim, a troca de conhecimentos. A amizade pode fluir, mas é conseqüência de todo o processo.
As adversidades surgidas contribuem cada vez mais, para que o gestor se transforme em uma rocha, em uma fortaleza, pois, como conseqüência das mesmas, além de se tornar um portador de resiliência, vencerá as dificuldades, aprimorando suas atitudes e comportamentos, obtendo-se assim, o crescimento.

E lembre-se : " ACREDITAR QUE É POSSIVEL, ESSE É O SEGREDO!

Ana Celina A R de Azevedo
Amigos

O objetivo deste blog, é estabelecer uma ponte contínua para troca de idéias sobre gestão escolar.
Ao longo de minha vida profissional, pude constatar por vivencia própria e de colegas gestoras,
a necessidade de se pensar a gestão escolar, com foco na prática diária.
Inúmeros são os problemas que temos de resolver diáriamente, que vão desde dificuldades operacionais à relações interpessoais.
Assim sendo, pretendo através desta ferramenta virtual, trocar idéias e trazer sempre as orientações sobre esse tema.
Acredito firmemente que juntos, poderemos abrir espaço para o fortalecimento da prática que
muito favorece uma gestão eficiente, que é a GESTÃO PARTICIPATIVA, onde todos são responsáveis pelos resultados.

Um grande abraço , Ana Celina A. R. de Azevedo